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Projeto

As memórias sem morada ou a casa das memórias?

A História faz-se também das histórias da vida privada, dos documentos que se guardam em caixas que o tempo faz amarelecer ou em memórias que os anos levam e inevitavelmente se perdem.  O Projeto Memória (das histórias das gentes que fazem a História) tem, assim, como propósito primeiro, não deixar perder essas fontes que atribuem, muitas vezes, significado aos documentos oficiais que, tradicionalmente, são o objeto de estudo das Ciências Sociais e dão alma à História. 
Pretende-se assim, recolher, salvaguardar e estudar [com o devido respeito à privacidade das pessoas e das famílias] os conteúdos dos arquivos pessoais e familiares: cartas, postais, diários, fotografias, documentos avulsos. 
Pretende-se dar voz às memórias guardadas no fundo do peito, porque elas são fundamentais para entender a Memória coletiva de quem somos: são saudades molhada do sal de outros mares, segredos, cartas de chamada a preparar partidas, provas de vida do soldado que tinha ido lutar pela pátria, imagens de ausentes, palavras de quem, não está  ou de quem ficou em casa, à espera.

Quando falamos de história, temos o costume de nos refugiar no passado. É nele que se pensa encontrar o seu principio e o seu fim. Na realidade, é o inverso:  história começa hoje e continua amanhã.

Marinotis
 

Cartas,

Postais,

Diários,

Fotografias,

Notas,

Bilhetes,

Documentos avulsos......

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